Documentação

Neste último trimestre do ano, celebramos uma meta importante dentro da estratégia de internacionalização na qual a Televés leva décadas a apostar como pilar de crescimento que é a criação da filial em França a 1 de novembro de 1997.

No inicio alugou-se um local numa zona de atividade da região parisiense de Pontault-Combault, onde inicialmente foi difícil introduzir a nossa destacada identidade laranja num mercado habituado a parabólicas brancas e antenas pretas.

A tendência mudaria a partir de dezembro de 1999, quando o país francês foi castigado pela tempestade do século, que deixou inutilizável grande parte do parque de antenas da população. Aqui foi quando o valor de um fabricante com logística própria teve relevância e a Televés França pôde assegurar fornecimento diário de antenas aos seus distribuidores, ação que não passou despercebida ao mercado.

Fruto do êxito da filial e prevendo o blackout analógico incipiente que se gerava, a filial mudou-se em 2004 para as suas atuais instalações com 2500 m2 e armazém de 1750 m2 em Saint-Thibault des Vignes a meio de caminho entre Paris e a Disneyland. A partir daí gerou-se a evolução desde a venda de antenas para residências até ao foco no mercado digital e HD em edifícios coletivos, o que permitiu dar um salto de categoria e criou alianças de prestígio.

A evolução da Televés França continuou paralela aos diferentes períodos de renovação tecnológica do país, com um primeiro dividendo digital em 2013, a transição de MPEG2 para MPEG4 em 2016 e o lançamento da banda 700 MHz durante o período 2016-2019, esperando já a próxima grande evolução do TDT com a transição para UHD e DVB-T2.

A Televés em França é hoje muito mais do que uma marca de referência em distribuição de serviços de TV. Apoiados na força do seu grupo corporativo com os equipamentos de transmissão e gap-fillers da TRedess e graças à sua associação com TDF, hoje mais de 10 milhões de lares recebem canais de TDT com as nossas soluções. Atualmente, a filial está-se a estruturar para o seu seguinte passo evolutivo, com a distribuição de infraestrutura de redes para o setor de Hotelaria e as soluções de iluminação LED inteligentes e conectadas para redes de iluminação de exterior e interior.

Aproveitamos para felicitar a Televés França pela sua exemplar trajetória durante estes 25 anos, desejando a toda a sua equipa o mesmo êxito para os próximos vinte e cinco.

À medida que o ATSC 3.0 acelera o seu ritmo de distribuição nos Estados Unidos, também surge a necessidade dos operadores de transmissão de sinal de televisão se prepararem de forma dinâmica e eficaz para administrar e controlar as suas infraestruturas de rede de TDT. O Comité de Sistemas Avançados de Televisão, Inc. (ATSC, pelas suas siglas em inglês) é uma organização internacional sem fins lucrativos que cria e fomenta a implementação de normas e práticas recomendadas para avançar na transmissão de televisão digital terrestre e facilitar a interoperabilidade com outros meios.

A eleição de membros para o seu Conselho de Administração é um processo normalizado de caráter anual e este ano contou com a apresentação oficial de Javier Ruano, diretor e gerente da nossa filial nos EUA, como candidato ao Conselho de Administração da ATSC para os próximos três anos. Contou, entre outros, com o inestimável aval de Mark Aitken, (Vice-presidente da Sinclair Broadcast Group e presidente da ONE Media) e membro do Conselho de Administração da ATSC desde 2020, que valoriza em Javier a sua vasta experiência internacional em mercados Over-the-air (OTA) e meios SFN/OFDM muito maduros. A trajetória profissional de Javier Ruano oferece uma ampla compreensão da tecnologia e o mercado, desde as necessidades e os desafios dos radiodifusores até aos consumidores individuais que tentam receber sinais OTA.

Está-se a definir o futuro da televisão com a norma de transmissão de próxima geração ATSC 3.0 e, na Televés, desejamos que, independentemente do resultado final da eleição do candidato, este processo conte com Javier Ruano, já que a sua experiência em diferentes mercados seria um elemento importante para a organização na sua estratégia de internacionalização da norma.

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