Documentação

Aplicação CoaxManager

A solução CoaxData G.hn permite explorar a infraestrutura coaxial existente para a transformar numa rede de banda larga de alta velocidade. Esta implantação também pode ser feita minimizando o investimento e reduzindo ao máximo as perturbações para os utilizadores do edifício onde está instalado.

Para que a solução seja implementada com sucesso, é necessário realizar uma análise prévia das necessidades do projeto, tendo em conta os seguintes parâmetros:

• A atenuação máxima entre o Master e os Slaves deve ser de 70 dB. Isto seria equivalente a 1,8 km num cabo coaxial, no entanto, é necessário considerar o efeito na atenuação dos elementos passivos (como repartidores, derivadores ou tomadas) e dos elementos ativos (como amplificadores de linha) instalados. No caso de existirem amplificadores em linha sem canal de retorno passivo (1 a 200 MHz), estes devem ser ligados em ponte utilizando filtros diplexer (ref. 769223).
  Recomendamos a utilização da nossa aplicação CoaxManager, para verificar o estado do cabo coaxial, uma vez que apenas necessita de um Master e de um Slave para medir a qualidade da ligação (SNR) nas frequências utilizadas pelo CoaxData (5 a 200 MHz).
• Cada Master pode gerir um máximo de 64 Slaves. Se o número de pontos de ligação necessários for superior a 64, será necessário aumentar o número de mestres e isolar as redes coaxiais.

Uma vez confirmada a adequação das características físicas da rede, devemos proceder à configuração dos equipamentos e serviços a serem implantados na rede. Estes serviços podem incluir, por exemplo: acesso à Internet (WiFi), telefonia (VoIP) e a Internet das coisas (IoT). Para o efeito, devemos criar um perfil de configuração que será atribuído aos Slaves ligados na rede. Os passos necessários seriam:

1. Criar VLANs, geralmente uma por serviço a ser implantado.

   

2. Configurar portas Ethernet nos Slaves (1 ou 2 portas consoante o modelo dos Slaves: ref. 769320 ou 769321). Neste exemplo, com o Slave 769321, configuramos uma porta para VoIP e a outra para IoT.

   

3. Configurar o WiFi (se for um dos serviços):

   • WiFi Settings: parâmetros de canal, potência, país, etc.
   • Virtual Access Points: parâmetros de SSID, palavra-passe, encriptação, etc.
   

4. Configurar os parâmetros de G.hn:

   • Limite de largura de banda a montante e a jusante por Slave.
   • Filtragem de frequências (opcional), por exemplo, para evitar interferências com bandas presentes na rede coaxial, como a FM. O desempenho do sistema será tanto mais reduzido quanto maior for o número de frequências a filtrar.
   • Desativar ou ativar as 4 portas G.hn do mestre. Recomendamos a desativação das portas que não vão ser utilizadas. Assim, precisamos apenas de 16 Slaves, bastando ter uma porta ativa (16 Slaves por porta).
   

5. Criar o perfil (ou vários perfis) com base nas características definidas acima.

6. Atribuir o(s) perfil(is) criado(s) aos diferentes Slaves. Um Slave só pode ter um único perfil, mas na mesma rede podem ser combinados Slaves com diferentes perfis atribuídos.

   

Desta forma, teremos os Slaves configurados e a rede pronta. Além disso, as alterações a um perfil efetuadas numa data posterior serão automaticamente aplicadas aos Slaves que tenham esse perfil atribuído, otimizando a manutenção e poupando tempo de configuraçãoeriormente, se aplicarán automáticamente a los nodos que tengan ese perfil asignado, optimizando el mantenimiento y ahorrando tiempo de configuración.

Se tiver dúvidas sobre se esta solução é adequada para o seu projeto, consulte-nos e a nossa equipa irá aconselhá-lo sem compromisso:

presales.hospitality@televes.com